O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 10 de maio de 1996 – Sexta-feira
07:40 saí da cama. De carro, 08:00, fui na panificadora Imperial onde pedi um copo de 300ml de chocolate e 100gr de biscoitos de queijo e paguei 0,90 centavos de real. Dei uma olhadela no jornal O Popular e vi que a minha carta não fora publicada e não comprei. Quando minha situação financeira ficar melhor pretendo ter assinaturas de alguns jornais. Meu salário está aquém da realidade, e não passo em outro concurso melhor. Não sei quando vai melhorar. E para piorar, os meus negócios estão ruins; não sei o que está havendo comigo, não consigo economizar. Uma coisa é certa, sem dinheiro ninguém pode conseguir as coisas, nem as mais simples como comida e roupas. Sem falar em moradia e em ter uma família. O certo é que tudo é passageiro como um piscar de olhos, não compensa ficar lamentando. O Universo conforme cientistas existe há bilhões de anos, e não somos nada. Passei no advogado e recebi os 05 reais do livro. À tarde, de carro, fui no Banco do Estado de Goiás (BEG) tirar um extrato e vi que meu pagamento foi creditado em minha conta valor de 344 reais e descontado 22 reais da UGOPOCI. Passei na banca de revistas e papelaria onde comprei revistas e um papel chamex e uma pasta para colocar papéis, os meus escritos.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)