O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 07 de maio de 1996 – Terça-feira
07:30 deixei a cama; fui no banheiro de baixo, escovei os dentes e lavei o rosto. Vesti uma roupa de sair, ou seja, uma calça de brim cor escura e uma camisa gola polo cor verde, de marca italiana, mas contém um rasgadinho na parte da frente causado na lavadora de roupas na casa da minha mãe, por isso não passeio mais com ela. De carro, passei num armazém próximo e comprei um jornal O Popular. Ao religar o carro passou por mim a Delma que me olhou nos olhos e não falou nada, ainda estava bonita e atraente; fui embora ressentido por um passado de afinidades; foi minha namorada por 03 anos, deixei-a de repente por outra moça. Mas, a realidade é outra, tenho que seguir meu caminho mesmo que seja o de ficar só, mas com integridade. No fim a gente acaba mesmo é sozinho assim como viemos ao mundo. Temos que prestar contas somente ao nosso Criador, o dono de nossas vidas. Comecei a fazer a revisão de 100 sonetos.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)