O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 04 de maio de 1996 – Sábado
Depois de tomar a primeira refeição, de carro, às 07:50 desci para a delegacia de polícia passando na banca de revista Tio Patinhas, no centro, onde comprei um exemplar do jornal O Popular. O Fisco apoiado por policiais militares apreendeu e levou para a delegacia um caminhão com uma carga de cerca de 15 toneladas de milho, sem nota fiscal, para que se fizesse um inquérito policial. Até as 18h o delegado de plantão não foi encontrado. O fiscal apreensor foi o escritor e historiador Filadelfo Borges de Lima, presidente da Academia Rio-verdense de Letras, Artes e Ofícios. O escritor Filadelfo Borges me falou que eu não fora eleito para a Academia por uma questão de estrutura, mas que surgirá uma cadeira de música e irá me indicar. Deu um livro meu para a escrivã Doris. 18h passei o serviço para guarda militar. Em casa o gás acabou. Comi uma marmitex do almoço sem esquentar.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)