O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 25 de abril de 1996 – Quinta-feira
08:30 deixei a cama; fui no banheiro, escovei os dentes e tomei um banho. Ontem por volta das 23 horas, de carro, decidi sozinho passar em alguns bordéis ou casas de prostituição, que frequentava muito assim que cheguei em Rio Verde. Depois que passei a frequentar a igreja Batista deixei de ir. Sentei-me na mesa com uma prostituta e tomamos umas cervejas, mas não quis fazer programa por ela não me agradar. Mesmo na igreja, de vez em quando eu vou a uma casa de prostituição para esfriar o meu abrasamento. Envolvi com muitas mulheres pelo mundo afora e não deu certo. Tentei arrumar uma namorada na igreja, também não deu certo. Agora estou envolvido com uma moça mais nova que eu 19 anos e estou tendo dificuldade em conquistá-la mesmo com o apoio de sua família, e mesmo se não der certo não vou desistir de encontrar uma companhia ideal. Ainda sou novo; tenho muito tempo a esperar. A atividade de escritor e poeta também ocupa os meus pensamentos e o meu tempo, e não me sinto solitário. Os telejornais de Goiás deram a manchete sobre a morte do escritor Carmo Bernardes, por insuficiência respiratória. Carmo Bernardes era tio-avô da Wanessa, conforme me dissera os seus pais e ela mesma.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)