O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 23 de abril de 1996 – Terça-feira
08:00 estava de pé. Fui no banheiro, no corredor à frente do meu quarto, escovei os dentes e lavei o rosto. Desci para cozinha para a minha primeira refeição, que foi café com bolachas. O café quem fez foi a zeladora, que é funcionária da Prefeitura. O café e o açúcar eu e outro colega compramos. Os outros não quiseram colaborar. Na rua de casa e em outras ruas próximas estão secando arroz. Nessa época do ano é comum muitos produtores rurais secarem o arroz no asfalto, nas ruas onde moram. Dizem que é melhor do que em secadoras. De carro, fui no centro comprar um exemplar do jornal O Popular e passei na casa de um irmão da igreja Luz para os Povos, que não estava, disse para a sua mulher que combinara com ele em deixar 20 livros para ele vender na igreja, que depois voltaria para acertar. Passei no BEG e fiz um empréstimo com o gerente de 500 reais, com os dois soldados do banco a assinar como testemunhas; e fiquei de confirmar o dinheiro na minha conta corrente no dia seguinte. Por último passei no auto elétrica para deixar a bateria do carro carregando por 12 horas, e peguei uma emprestada, devido estar na garantia de 01 ano.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)