O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 08 de abril de 1996 – Segunda-feira
07:30 pus-me de pé; fui no banheiro, escovei os dentes e tomei um banho. Desci para a cozinha. Tomei um copo de café e comi 04 bisnaguinhas. Subi para o quarto e terminei de escrever um texto sobre presos e presídios. Fiz uma limonada, que diariamente está fazendo bem para o meu intestino e pele, também para o meu sistema respiratório, pois não estou tendo mais tosse. Este pé de limão Taiti me faz lembrar com saudade da casa de 05 cômodos que eu tinha defronte à casa de meus pais. Em 1991 vendi ela e comprei na planta um apartamento de três quartos e duas garagens numa avenida defronte o Buriti Shopping, que não existia na época, e parecia um grande investimento. A empresa parou a construção do prédio, e o juiz da ação decretou a falência da mesma. Arrumei um advogado pela Ugopoci para me habilitar no processo de Falência, mas o mesmo passou no concurso para delegado no estado do Mato Grosso. Vou ter que arrumar outro advogado. Mas, pelo visto vou perder todo o dinheiro, porque o capital da empresa é menor que a sua dívida. Se arrependimento matasse, já teria morrido. Ainda me resta um lote e uma casa em Goiânia. Hoje não saí de casa.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)