O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 25 de março de 1996 - Segunda-feira
08:10 saí da cama meio sem querer. Tomei um banho na água fria. Tomei só um café, não tinha nada para comer. De carro desci para o centro, passei na banca de revista e comprei um exemplar do jornal O Popular, e ao dar uma olhadela percebi que a minha carta não foi publicada. Passei na lavadeira e deixei minhas roupas sujas. Passei na delegacia onde há a reforma do presídio velho com 09 celas, conversei com o encarregado para arrumar um eletricista para ver um defeito na nossa república. O eletricista disse-me que só poderia ir à tarde devido um serviço. À tarde passei no banco, a fila estava grande, não saquei dinheiro, tirei só um extrato. Fui até a delegacia e esperei por 02 horas o eletricista desocupar. Com uma chave de teste disse não ter corrente elétrica, que o defeito devia ser o disjuntor caído. Como a caixa de distribuição estava num quarto de um colega ausente, disse-me para verificar depois e se for preciso eu poderia buscá-lo novamente. Ao leva-lo em sua casa passei no 2º DP agora próximo de casa para dar carona a escrivã Marlívia que terminara o expediente. Desliguei o disjuntor e liguei novamente e a energia voltou, era mesmo o disjuntor caído. Assisti ao filme “O exterminador do futuro II”, em Tela Quente, Rede Globo.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)