O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 23 de março de 1996 – Sábado
O meu serviço na carceragem no presídio foi normal. Dei banho de sol nos presos, sem alteração. Às 19:50 desci para a igreja, culto da mocidade. Sentei-me no banco atrás. A moça do acampamento sentou-se perto de mim, conversamos e fomos sentar na frente perto da Wanessa, que saiu e foi sentar-se noutro lugar, parecia estar nervosa e não quis cantar. Antes de terminar o culto, a moça do acampamento saiu, pensei que tinha ido no banheiro, mas não voltou. Fiquei a conversar com os colegas sobre a pregação do pastor Carvalho sobre caracteres da personalidade: extrovertido, sanguinário, colérico, melancólico e fleumático. A Wanessa ficou longe de mim. Os jovens foram num pit dog. Fui só no meu carro. Sentei perto da Wanessa; tomei um suco de maracujá. Ela tomou um suco de laranja e comeu um X-burguer. Estava muito extrovertida e alegre. Perguntei-lhe se o seu pai estava em casa, ela respondeu que achava que sim.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)