O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 11 de março de 1996 – Segunda-feira
Pus-me de pé às 07:50, tomei um banho após escovar os dentes. Desci para a cozinha onde tomei café com rosquinha e margarina. De carro fui até um comercial próximo onde comprei um exemplar do jornal O Popular. Passei toda a manhã lendo jornal. A minha carta ainda não foi publicada. Desde a morte dos Mamonas tem sido publicado muitas cartas lamentando o fim trágico da banda. A minha carta é um reconhecimento ao seu valor musical, e tem dois erros de português que percebi, mas que são corrigidos pelo editor. Almocei. Dei comida para os gatos, que só comem carne. Os colegas trazem 10 marmitex do restaurante por conta da prefeitura, e sempre sobram comida principalmente nos finais de semana. Por ser escritor e poeta sou um pouco introspectivo, quieto, pois preciso de tempo para pensar e me inspirar. À tarde chupei duas mexericas e bati a cabeça no portão, ficando com um pequeno calombo. Tomei um banho e jantei. Às 20:50 datilografei um pequeno artigo sobre o problema do menor abandoando. Assisti os telejornais e o Supercine, o filme Passageiro 57, com um negro protagonista, sobre um sequestro de um avião por terroristas, achei bom.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em edição)