O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 21 de fevereiro de 1996 – Quarta-feira
Às 08 horas passei o serviço, sem alteração. Voltei ao meu esconderijo onde tomei café e um banho. Almocei. Li jornal. Pelas 15 horas fui no Comercial Campeão, onde comprei uma pasta de dente e um pacote de bisnaguinhas. Nesse supermercado tem uma moça que me chama à atenção, é loira bonita; não sei nada sobre ela, não usa aliança. Na hora de pagar vou ao seu caixa. Parece que está a fim, mas não puxei assunto. Às 18h estava na delegacia para assumir a carceragem, quando o policial que iria substituir me disse que haveria mudança. Fomos falar com o delegado, que nos disse que por noventa dias a PM iria tomar conta da carceragem à noite, que o policial Carioca iria tomar conta durante o dia no meio da semana, e que eu, se consentisse, iria ser responsável pelo sábado e domingo. Concordei. Então passei as chaves para a PM, um cabo e três soldados. Voltei para a casa. Jantei. Fui na igreja assistir o culto, que foi de ação de graças pelos 15 anos da filha do pastor. Teve bolo e refrigerantes. A Wanessa estava com a sua mãe; cantou no Grupo Vida. Não nos conversamos. Embora seja público o nosso relacionamento; não existe nada oficial; nem ficamos à sós. Mas senti entre nós um clima mais favorável.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em edição)