O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 20 de fevereiro de 1996 – Terça-feira
Acordei às 06h, dormi sem ser incomodado, pois passei as chaves das duas celas correcionais para a PM receber os detentos das ocorrências policiais. Voltando ao Acampamento, eu conhecera o irmão do pastor Antônio Nogueira de Carvalho, Edilson de Araújo Nogueira, que também é escritor, que me mostrou o seu livro de contos regionais nordestinos de nome “Chibata”, que iria me enviar uma cópia, que é divorciado; e se tornou amigo da Wanessa e a acompanhava nos seus banhos no córrego. Disse-me ainda ser formado em Direito e Estudos Sociais, procurador do Estado da Paraíba. Às 08 horas passei o serviço para outro agente policial. Na república, tomei café com bisnaguinhas. Tomei um banho quente. Li um pouco de jornal. Almocei arroz, feijão e molho de mandioca com carne cozida. Dormi um pouco. Às 17:50 desci para a delegacia para assumir o plantão. Quase não jantei. Na sala dos policiais, assisti televisão e joguei dados com colegas policiais. Até meia noite recebi 02 detentos. Não consegui dormir por ter tomado muito café. Às 08h passei o plantão.
(Do meu livro O meu diário 96 97 e 98, memórias, em edição)