O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 14 de fevereiro de 1996 – Quarta-feira
05 horas despertei-me, mas levantei da cama às 06:00; escovei os dentes e lavei o rosto; peguei uns abacates num pé de abacate que existe aqui na delegacia; conversei com o pessoal da obra; está sendo reformada a parte velha do presídio, 12 celas. 8 horas tomei um café seco. Comprei uma sacola e um boné pela Ugopoci (União Goiana dos Policiais Civis), que o escrivão representante trouxe de Goiânia, por R$ 25,00. O delegado mandou eu vir à tarde para assumir o plantão. Na ida para casa passei na panificadora e comprei pães de queijo para tomar com café. A faxineira estava em casa. Almocei... Datilografei um pequeno artigo sobre carnaval. Fui na TV Riviera levar o artigo para que levasse em um malote para Goiânia. A moça depois de contatar com o jornalista Rogério disse-me que por Fax era menos conveniente. 17:30 voltei para o plantão. O delegado então me propusera d’eu tirar plantão de 2ª a 5ª feira na carceragem, das 18 às 08h, e eu concordei devido ser melhor para mim e para os colegas. 20:10 fui na igreja Batista. O pastor Carvalho foi o pregador (Colossenses 2:4). A Wanessa estava vestida de vermelho; perguntei a ela se ia no acampamento, ela disse que achava que ia; despedi-me dela dizendo que estava de serviço. Ela estava mais atenciosa; os seus olhos estavam vermelhos, parecia que tinha chorado.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em edição)