O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, 13 de fevereiro de 1996 – Terça-feira
Acordei às 07:45, estava chovendo lá fora, escovei os dentes e lavei o rosto, e de carro desci para a delegacia. Parei numa panificadora para comprar 200 gramas de biscoito de queijo e broa. Às 08 horas iria render um policial civil que estava de serviço 24 horas; mas combinei com o delegado de trabalhar só no final de semana devido ele não acertar com a PM o plantão do presídio à noite; que nos outros dias da semana todos os agentes e motoristas iriam revezar. Após o almoço voltei para a república, lavei o carro e revisei um pequeno artigo sobre o carnaval. Às 17:40 recebi um recado de um policial do meu chefe para ir até o presídio assumir a carceragem; fui imediatamente. Fiquei sabendo de colegas que houvera uma reunião, e que todos policiais concordaram em se revezar na escala de plantão da carceragem sem prejuízo para o expediente, que o meu plantão seria de segunda à quinta-feira das 18 às 08 horas do dia seguinte; e que nos finais de semana o plantão seria de 24 horas. Assisti com os presos e a guarda da PM, no pátio do pavilhão, o jogo da seleção brasileira pré-olímpica, que ganhou da Ucrânia por 1 a 0.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em edição)