O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, Goiás, 02 de fevereiro de 1996 – Sexta-feira
Levantei-me às 07:40. Apareceu em nossa república uma cadela grande amarela, talvez da raça perdigueiro; brinquei com ela, fiz festinhas em sua cabeça, por mim ela moraria conosco. Um colega a expulsou. Criamos uma gata de 03 cores há 02 anos, que está parida de 03 gatinhos. Um colega criava um casal de cães que causavam incomodo devido a sujeira, reprimido por outros colegas, levou os cães embora. Às 14 horas quando ia sair no Chevette, não deu a partida, tive que empurrar. Fui primeiro numa auto elétrica, onde o defeito aparente era falta de carga, creio por ter insistido na partida dias antes. Enquanto carregava a bateria por uma hora fui no banco tirar um extrato e confirmar o 13º na minha conta. Passei na casa lotérica e fiz um bolão da mega sena. Enquanto voltava para casa começou uma chuva forte que durou cerca de meia hora. Ao anoitecer chegarem 03 rapazes para prestarem vestibular, sendo dois filhos de delegados. O Dr. Dari pai de um deles, que trabalhou nesta cidade há uns 04 anos também veio, disse-me que gostaria de voltar a trabalhar aqui e me elogiou pelos meus escritos aos jornais, e dei a ele um livro meu autografado. O Dr. Dari disse-me ainda que o agente policial Edinho que trabalhou aqui no seu tempo morreu há cerca de um mês do coração. Lembrei-me que o Edinho fora meu colega de quarto.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, em revisão)