O meu diário 96,97 e 98
Rio Verde, Goiás, 30 de janeiro de 1996 – Terça-feira
Despertei-me às 07 horas; tomei um banho quente e desci para a cozinha para a minha primeira refeição, bisnaguinhas com café e leite. A casa onde moro trata-se de um sobrado, e o quarto onde me acomodo fica em cima, e mora comigo um outro policial que faz Direito e está noivo de uma moça de Quirinópolis. O carro não quis pegar, empurrei-o e ele pegou. Fui para o presídio para assumir o plantão. Com a viatura fui na prefeitura pedir autorização para fazer uma cópia da chave da sala onde me acomodaria, pois, a chave o delegado levou para Goiânia, por engano. Almocei na companhia da guarda militar, um cabo e dois soldados, e fizemos uma vaquinha para comprar um refrigerante. Na janta, idem. Na parte da tarde recebi 03 detentos, sendo um menor infrator. Tive que desocupar uma cela para o menor, pois a Delegacia da Infância e Juventude se instalara provisoriamente no prédio da Delegacia Regional.
(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)