Farofa de "F"
Um cearense, chegando ao Rio de Janeiro, vai a um restaurante. E começa seu diálogo com a garçonete:
"Faz favor!"
- O que deseja, senhor?
"Fineza fazer frango frito!"
- Com quê?
"Feijão e farofa."
- Deseja beber alguma coisa?
"Fanta."
- Aceita um pãozinho enquanto espera a refeição?
"Faça fatias!"
A garçonete fica curiosa.
- Mais alguma coisa?
"Filé e fígado."
- Vai querer sobremesa?
"Frutas frescas."
- Tem alguma preferência?
"Figo."
Terminando o almoço ela pergunta:
- O café está bom?
"Frio, fraco, fedorento, formigas flutuando ao fundo."
- Como o senhor gosta?
"Forte e fervido."
- Como é o seu nome?
"Francisco Fagundes Ferreira Filho"
- De onde o senhor é?
“Frecheirinha, Fortaleza."
- Torce por algum time?
"Fortaleza, filha!"
- O senhor é casado?
"Fui."
- E sua esposa?
"Faleceu."
- De quê?
"Frio e fome."
- O que o senhor faz na vida?
"Fui ferreiro."
- Deixou o emprego?
"Fui forçado."
- Por quê?
"Faltou ferro."
- O que fabricava?
"Ferrolho, ferradura, fechadura, ferragens..."
A garçonete, por fim, o desafia e diz:
- Se o senhor disser mais dez palavras com a letra 'F' não paga!
"Foi formidável: fazendo fiado, fiquei freguês. Finalizando fala... fui!!"
- Ei, espere aí, ainda falta uma palavra!
O homem responde, sem se virar:
"Felicidades!"
O texto acima, de autor desconhecido, é bastante antigo. Vez ou outra aparecia escrito em alguma capa de caderno ou de livro. Já o lia desde os meus tempos de colegial.