Um adeus, a Sebastião Dias

Quando morre um poeta a terra chora

O verde perde seu encanto de florir

Toda semente ja se nega produzir

O longo pranto do viver à vida implora

O pranto vem nesse instante sem demora

E a saudade tras a lança do sofrer

Agonizando tudo em volta quer morrer

Ceu e terra se balança em sofrimento

É muito triste ao chegar esse momento

Vendo a poesia agonizando falecer.

Quando um poeta fecha os olhos e vai simbora

A natureza entristece o seu cantar

Os passarinhos ja não podem avuar

Porque a cortina determina a triste hora

A terra toda nesse instante geme e chora

Rios diminuem a força do prosseguir

Os ventos tristes nem conseguem se bulir

Todas as folhas se contorcem em agonias

Foi bem assim com o nobre Sebastião Dias

Que fez em prantos toda terra sucumbir.

Carlos Silva

Cipó-BA.

CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 04/12/2023
Reeditado em 04/12/2023
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