Seis da manhã

 

Seis da manhã acordado
Seis da manhã solidão
Boemia dentro do peito
A cara cheia do meu coração
O amanhecer do amigo
Que não aprecia o sol
Sozinho no quarto escondido
Pensa que é rouxinol
Sei que pra mim a vida é curta
Eu vou curtindo mesmo assim
Talvez o mundo seja breve
Que seja leve para mim
E depois que tanto ingere
Mesmo que pra esquecer
Tanto ama quanto fere
O que me importa então beber
Se na solidão da noite
É que faz sua beleza
Deixe que volte a alegria
Pois de dia vem tristeza
E se essa é a hora certa
Desse homem aqui viver
Deixe então que ele viva
Ou talvez até morrer


 

Pericles Tsiloufas e Carlos Cesar A. Camargo
Enviado por Pericles Tsiloufas em 01/04/2021
Reeditado em 31/10/2023
Código do texto: T7221557
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