Neblina

O dia se foi, tão triste quanto os olhos perdidos

da frágil menina. A vida lhe ensinou da forma

mais dura, quando se deparava com a inexplicável

neblina. Foram dizeres enérgicos que machucaram o seu coração. Foram atitudes incompreensíveis que vieram acompanhadas do angustiante não.

Chorou naquele inverno tão desgastante. Olhou para cima, em busca de um conforto entre as estrelas. Gritou tão alto mas somente sua alma pôde ouvir. Pediu ajuda por entre os becos, mas todos estavam bem longe de ti.

A noite chegou com ar imponente e trouxe os

sentimentos mais terríveis. Houve um longo diálogo com o reflexo numa janela esquecida. A loucura seguiu em passos firmes juntamente com a lógica. Mas o meio termo se escondeu em lugares raros e invisíveis.

Chorou naquele inverno tão desgastante. Olhou para cima, em busca de um conforto entre as estrelas. Gritou tão alto mas somente sua alma pôde ouvir. Pediu ajuda por entre os becos, mas todos estavam bem longe de ti.

As chuvas caíram tão fortes, que muitas casas vieram a desabar com suas frágeis estruturas. A desesperança fez moradia em olhos sem cor. Vozes e mais vozes clamavam pelo seu nome, vindas das profundezas gélidas E a indiferença então, se apresentou com fervor.

Chorou naquele inverno tão desgastante. Olhou para cima, em busca de um conforto entre as estrelas. Gritou tão alto mas somente sua alma pôde ouvir. Pediu ajuda por entre os becos, mas todos estavam bem longe de ti.