Mato (Cecitonio Coelho e Datan Coelho)

Se sou do mato de trincheiras e ribeiras

Plantador de bananeiras das bandas da gameleira

Que pese o fato sou caboclo brasileiro

Sou oleiro sou meeiro sou tropeiro dos cabreiros

E desacato cá do mato pelo tato

Todo ato de sapato inspirado no mal trato

Pois no meu trato compreendo a igualdade

Base da felicidade pra toda comunidade

Ai ai ai... oi oi oi... ui ui ui ui...

E me pergunto o que é certo o que é direito

Toda vez que me ajeito pro descanso quando deito

E quando acordo sou um homem pro trabalho

Inseguro assoalho que mal paga o meu salário

E questiono essa manipulação

Essa mão sem coração que arranca o meu feijão

E lá no mato todo dia eu me mato

Mas um dia eu desacato e quem sabe eu que te mato

Ai ai ai... oi oi oi... ui ui ui ui...