Paisagem rural de MG.
Foto: Henrique Secundino.
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SAUDADE FEROZ
(Sertanejo tradicional)
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No dia da minha volta, / Voltei a terras distantes...
Colinas cheias de verde, / Como sempre, deslumbrantes!
Porém aquelas paragens / Jamais serão como antes...
Com o tempo que passou, / Foram mudanças marcantes!
Foram mudanças marcantes / Com o tempo que passou...
Passaram-se quatro décadas! / Tudo se modificou!
Relembrando a infância, A saudade foi feroz!
Eu não encontrei a casa, / Doce lar dos meus avós.
Não encontrei sabiás, / Canários, nem curiós...
O que restou do pomar / Recobriu-se de cipós!
Recobriu-se de cipós, / O que restou do pomar!
Onde está o jardim florido / Que tanto me fez sonhar?
Um pequeno pé de manga... / Uma jabuticabeira.
Nem sinal do rego d'água... / Uma e outra palmeira!
A estrada foi mudada... / Já não existe a porteira...
Quase secou o riacho / E acabou a corredeira!
Acabou a corredeira... / Quase secou o riacho!
Minhas antigas veredas, / Eu procuro, mas não acho.
Daquele tempo de sonhos, / Pouca coisa ainda resta.
Lá estão junto às nascentes, / Fragmentos da floresta.
A aldeia, com certeza, / Não vivia só de festas,
Mas nossa casa singela / Era palco de serestas.
Era palco de serestas, / A nossa casa singela.
Que saudade das meninas, / Da aldeia, e da capela!
Eu tremi na minha base / Quando pensei nos meus pais!
Que partiram para sempre... / Eu chorei uma vez mais.
Não somos donos da vida, / Somos errantes mortais.
Perante a realidade, / Nós somos todos iguais.
Nós somos todos iguais / Perante a realidade.
Nem sei como fiquei firme / E não morri de saudade!
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Foto: Henrique Secundino.
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SAUDADE FEROZ
(Sertanejo tradicional)
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No dia da minha volta, / Voltei a terras distantes...
Colinas cheias de verde, / Como sempre, deslumbrantes!
Porém aquelas paragens / Jamais serão como antes...
Com o tempo que passou, / Foram mudanças marcantes!
Foram mudanças marcantes / Com o tempo que passou...
Passaram-se quatro décadas! / Tudo se modificou!
Relembrando a infância, A saudade foi feroz!
Eu não encontrei a casa, / Doce lar dos meus avós.
Não encontrei sabiás, / Canários, nem curiós...
O que restou do pomar / Recobriu-se de cipós!
Recobriu-se de cipós, / O que restou do pomar!
Onde está o jardim florido / Que tanto me fez sonhar?
Um pequeno pé de manga... / Uma jabuticabeira.
Nem sinal do rego d'água... / Uma e outra palmeira!
A estrada foi mudada... / Já não existe a porteira...
Quase secou o riacho / E acabou a corredeira!
Acabou a corredeira... / Quase secou o riacho!
Minhas antigas veredas, / Eu procuro, mas não acho.
Daquele tempo de sonhos, / Pouca coisa ainda resta.
Lá estão junto às nascentes, / Fragmentos da floresta.
A aldeia, com certeza, / Não vivia só de festas,
Mas nossa casa singela / Era palco de serestas.
Era palco de serestas, / A nossa casa singela.
Que saudade das meninas, / Da aldeia, e da capela!
Eu tremi na minha base / Quando pensei nos meus pais!
Que partiram para sempre... / Eu chorei uma vez mais.
Não somos donos da vida, / Somos errantes mortais.
Perante a realidade, / Nós somos todos iguais.
Nós somos todos iguais / Perante a realidade.
Nem sei como fiquei firme / E não morri de saudade!
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