Jaguaribe

Os ventos do Jaguaribe

Galopam no meu coração

Varrendo as terras agrestes

Lá longe a cigarra canta

Anunciando que a seca vem

Mas o Jaguaribe

Não se entrega não

Um ano é seco

No outro ribumba o trovão

Trazendo a chuva

Que molha a plantação

As águas do Jaguaribe

Recebem o Banabuiú

Agora é canto de cururu

Alegra o roceiro

Que tava jururu

Não canta mais a cigarra

É brilho nas manhãs

Nem se ouve mais

O canto das acauãs

É festa é fartura é natureza

É a barra quebrando na barriguda

Acauã Araújo
Enviado por Acauã Araújo em 09/11/2008
Código do texto: T1273859
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