Jururu
Te vi tangendo o tempo
Por dentro do mata-pasto
Currupião segue o vento
Nessa saudade me acho
Hoje estou preso ao perfume
Que sempre sinto em teu rastro
Quem nunca sentiu ciúme
De desamor é capacho
Pra não ficar jururu
Em fruto eu me desfaço
Em maturí das veredas
Por gosto viro bagaço
Araticum do teu beijo
Cipó-de-fogo apertado
Nas garras do teu desejo
Eu fico todo amuado.