A MENINA HANNAH
Era uma vez...
Num mundo encantado;
De cores e palhaços;
Que faziam graça;
Misturando todas as cores;
Chamado Dindim.
Estava sentada, num banquinho;
No meio da praça;
Uma lindada menininha;
Que se chamava Hannah;
Tristonha e zangada;
Porque não achava graça;
Os sinos da igreja tocavam;
Os pássaros voavam;
O sol brilhava;
As árvores sorriam;
As flores perfumavam;
E a máscara dos palhaços, borravam.
O o mundo encantado sonhava;
E o peixinhos da pequena lago;
Brincavam de pula-pula, n'água;
Hannah continuava emburrada, por quê?
A natureza não sabia dizer o porque;
Pois, tudo era de graça.
Um dos palhaços vez peripécias;
Outros deram cambalhotas;
Uns sorriam de tanto rir;
E a linda menininha;
Continuava triste, chorona;
Sem muita graça.
As árvores entristeceram;
O sol escurecem;
As flores murcharam;
O mundo encantado chorou;
E os palhaços continuarem...
Fazendo gracejos para Hannah.
Surgiu a imponente lua;
Com suas estrelas mortas;
Num céu escuro que salpicavam;
Os suspiros dos palhaços;
Que haviam se aborrecido;
Com a birrenta menina triste.
Quanto Hannah percebeu que não havia mais graça;
Que tudo havia sumido do seu mundo mágico;
Ela sussurrou baixinho:' Desculpem-me...'
Então, o que era tristeza por causa dela;
Surgiu como uma varinha mágica;
E ela voltou a sorrir e a cantar;
E, a voz da noite disse: 'Não mais chaleirarei.'
E o dia confirmou:' Não têm graça por nada.'
Essa foi a história dos palhaços mágicos;
Da menina Hannah e seu mundo encantado;
Que estava tudo numa linda caixa;
Esperando dar seu recado;
Com todas as fantasias;
Das crianças da praça.