EXTEMPORÂNEO LIRISMO
O início de um poetar na velhice,
é como ponto fora da curva;
ou fuga furtiva da triste mesmice.
Talvez uma pesca vã, em água turva,
mas nunca se canta pra enganar;
nem versos se escrevem, para sofrer.
São letras fluindo, que fazem lembrar.
Sonhar... renascer, pois poetar é viver!