O JARDIM DE OXUM
Ó noite, fatigada estás no meu sereno em brisa de jasmim
Que perfumam os cantos em luas de cetim no céu nublado
Em luzes prateadas pelas estrelas que voltam para o sonho.
Cá estou em molhado corpo nu em espera dos pingos d'amor.
Porque sou da terra lavada em revolto mar em tempestade
De relâmpados trovoando meus sonhos acordados em mim
Se sou notícias de uma espera infinda sem ter um fim.
Não chegastes, por quê? Talvez, uma dúvida semeada no jardim.