O JARDIM DE OXUM

Ó noite, fatigada estás no meu sereno em brisa de jasmim

Que perfumam os cantos em luas de cetim no céu nublado

Em luzes prateadas pelas estrelas que voltam para o sonho.

Cá estou em molhado corpo nu em espera dos pingos d'amor.

Porque sou da terra lavada em revolto mar em tempestade

De relâmpados trovoando meus sonhos acordados em mim

Se sou notícias de uma espera infinda sem ter um fim.

Não chegastes, por quê? Talvez, uma dúvida semeada no jardim.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 01/03/2020
Reeditado em 02/03/2020
Código do texto: T6878212
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