ATÉ O AMANHÃ SABE
Não espero muito dos que mandam-me flores
Porque eles estão em silêncio e não me escutam
Quando eu grito em espinho por eles sozinhos.
Estou só na multidão sorumbática e alheia.
Sou o eterno andarilho que distribui pétalas
Onde há caminhos de terra para eu passar
Olhando árvores circundando-me ao cair da tarde.
Caminho sem esperar que mandem-me flores.