QUERO OUVIR O SOM DA COTOVIA
Queria ser livre das agruras que amarram-me
No ar em bando de pássaros acorrentados a voarem
Sem rumo num passarinheiro outonal em nuvens caindo.
Queria ser livre das falenas que ao me verem buscam-me
Nas horas que o relógio não toca a marcha do passar
E estou preso num céu azul que me faz voar lentamente.
Mergulho no meu universo onírico em sombras pastéis.
Vou a loucura ilaria de um grito abafado no caos.