PÁSSAROS SEM ASAS

Sou a plumagem em beijos lilás
enlouquecendo o desvario da insensatez
pluralizando versos anormais.

Grito meu próprio grito gerado no tênue desejo
de ser o último pássaro beijando um flor
despedindo-se do adeus sem fim.

Em terras de plumagens ninguém leva lençóis.

Na casa em que vivo não existe muros.
Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 20/10/2019
Reeditado em 20/10/2019
Código do texto: T6774085
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