PÁSSAROS SEM ASAS
Sou a plumagem em beijos lilás
enlouquecendo o desvario da insensatez
pluralizando versos anormais.
Grito meu próprio grito gerado no tênue desejo
de ser o último pássaro beijando um flor
despedindo-se do adeus sem fim.
Em terras de plumagens ninguém leva lençóis.
Na casa em que vivo não existe muros.
Sou a plumagem em beijos lilás
enlouquecendo o desvario da insensatez
pluralizando versos anormais.
Grito meu próprio grito gerado no tênue desejo
de ser o último pássaro beijando um flor
despedindo-se do adeus sem fim.
Em terras de plumagens ninguém leva lençóis.
Na casa em que vivo não existe muros.