SATURAÇÃO
Mercador do amor, por todos os cantos,
comprava os vãos prazeres no atacado;
no varejo vendia ilusões e desencantos.
Mercador de ilusões em prosa e verso,
em prosa vendia o amor como pecado;
e a preço alto, comprou ódio perverso.
E um verso final fechou o seu mercado.
Por falta de procura e oferta, saturado!