PRA QUÊ A DOR?
Poeta nem era, mas fazia poesia.
Louco era, por coisas do amor,
Rimando tão pobre, fugia da dor.
Exaltava o amor na pobre poesia
Até que um dia morou na filosofia
E nunca mais rimou amor e dor...
E com as duas palavras e a pobre rima,
Resumiu só em amor, a sua obra prima.