Adeus
Como se quebrasse o feitiço do adeus violáceo
seguro-me na ponta d'uma fervente estrela
e vôo ao soluço eterno de saudade alucinada.
Faço-me viva até que me transforme em pó
e ao depois... espalho-me às águas mórbidas
de um negro mar frio suculento de sangue.
Desapareço na linha do horizonte...
Nada e ninguém me encontrará jamais!
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2011 - 21h32