Apelo

Salva-me deste porto seguro
onde meu som silenciou às alvoradas
e os olhos anoiteceram às escusas do Infinito

Salva-me deste porto seguro
de onde clamo socorro pelas brumas da noite
sacudindo as luzes que ainda restam de mim.

As terras que me seguram são infernos.

Leva-me para as nuvens de onde pensarei cair.



Rio de Janeiro, 20 de março de 2011 - 2h40

 

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 20/03/2011
Reeditado em 12/07/2012
Código do texto: T2859169
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