Apelo
Salva-me deste porto seguro
onde meu som silenciou às alvoradas
e os olhos anoiteceram às escusas do Infinito
Salva-me deste porto seguro
de onde clamo socorro pelas brumas da noite
sacudindo as luzes que ainda restam de mim.
As terras que me seguram são infernos.
Leva-me para as nuvens de onde pensarei cair.
Rio de Janeiro, 20 de março de 2011 - 2h40