Abandonada
Meu olhar salgado plaina
No horizonte do teu adeus,
Sou poema de tristes rimas...
Como operário sem faina,
Vivo em tempos de breus.
Sou pergaminhos sem escribas...
Chovo em silêncios meus!
O chão molhado de lágrimas...
Denise Severgnini
Mote Edith Lobato