Ao alvorecer deste Dia dos Namorados ofereço-lhes um poema de amor eterno, único e inconfundível. Um amor nascido ao gorjeio dos pássaros, ao marulhar das ondas do oceano, ao lusco-fusco que adormece as estrelas e que ultrapassa as barreiras do tempo, a alimentar-se da Vida e a transcender a Morte. Um amor que convive harmoniosamente com a sedutora paixão. Na realidade, um amor que não (re)encontrei para além do eu-lírico que me habita, mas que se encontra em algum lugar do Cosmos a assinalar as vias do meu destino. E por ser idealizado ao sabor de ímpetos poéticos nomeio-o "poeta-deus... meu namorado eterno". Sem quaisquer conotações religiosas, neste poema refiro-me a um poeta-deus e não a um deus-poeta.
Ao poeta-deus... meu namorado eterno
Busco nos fragmentos de papiros celestes
o ghazal perdido – poema lírico de ti
ao desmaio das cores refletidas no tempo.
Encontro-o salpicado a ouro e cada versículo
emoldura-se ao arrebatamento das paixões
que ultrapassam o anseio dos milênios.
Nem mesmo o céu removerá de ti o meu amor.
Tatuado em desalinho és a marca do destino em mim.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Busco nos fragmentos de papiros celestes
o ghazal perdido – poema lírico de ti
ao desmaio das cores refletidas no tempo.
Encontro-o salpicado a ouro e cada versículo
emoldura-se ao arrebatamento das paixões
que ultrapassam o anseio dos milênios.
Nem mesmo o céu removerá de ti o meu amor.
Tatuado em desalinho és a marca do destino em mim.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 12 de junho de 2010