Milésimos

Cada dito como se o último fosse,

Chora, grita em soluços francos,

Cores salgadas destilando disformes... doces.

Ai, quanto universo aprisionado,

Quantos dias, lembranças, amores... tantos!

Remorso de milésimos devorados.

Quero despertá-los, viver meus milésimos...

Quero embalos que deslizem aspérrimos...

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 23/12/2009
Reeditado em 06/01/2010
Código do texto: T1992705
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