Depois do álgido inverno



Lume fúlgido de amor que sempre arde
Num íntimo sem repostas tão finitas
Açoita, acabrunhado, perpetrando alarde
Nos tormentosos negrumes que habitas

Tu não sabes das pulcras ledices benditas
Nem ambicionas apreender, esta verdade:
Lume fúlgido de amor que sempre arde
Num íntimo sem repostas tão finitas...

Para teres tanta expiação, fui covarde
Que te fiz?Foram ações muito malditas?
Abandonei-te! Oh!Querida, será tarde?
Teu jeito femíneo em mim, tu ainda incitas
Lume fúlgido de amor que ainda arde...



Denise Severgnini
Enviado por Denise Severgnini em 15/06/2009
Reeditado em 01/07/2010
Código do texto: T1650117