Pernilongo
O concerto sinfônico está acontecendo no Japão,
E Eu estirado na cama,
Mesmo contragosto,
Ouvindo;
E nas orelhas,
Revezando,
Uma a uma,
Dou tapão.
Corajosos, esses bichinhos trabalham, ferroam, cutucam, perturbam, mais que homem. Para Eles, não tem sangue ruim.
Quanta lição o bichinho nos ensina....; mas é maldito. E fim de papo!
Sobre Promessas, Catatonia e Aedis
Éé!
De tanto ouvir e ler sobre bondades, paz, ciência e amor - se leio e ouço, é por que falam e escrevem-
E não ver nada do ouvido e lido,
Acontecer,
tô assim: é!
É, é...;
E, é mesmo, Cu de Burro; seo pau de bosta,
Chega de catatonia!
Não move um cisco,
Mas o discurso é de paladino...
Acreditar em promessas,
É entregar o seu tempo à procrastinação;
Para não dizer,
Entregar o seu tempo à preguiçosa pobreza mental e física. Trabalhe...
Siga o rastilho (o pavio) que encontrarás os barris e a casa de dinamites.
Porém, peço encarecidamente, que vá e volte para me contar sobre a descoberta.
Aedis
O bicudinho está tombando gigantes,
Que desprezam-o,
Achando que a sua ferroadinha,
Não resulta em dores de cabeça,
Coisa de gente mimadinha.
Vai,
Desafia-o, que tu deitas...;
Enquanto o BraZica procrastina,
O Aedis trabalha,
Age,
Zumbiza,
Pica,
Barbariza:
"Tá lá o corpo estendido na maca,
Deitei mais um".
P.S.: culpa do genocida, fascista Bolsonaro que não liberou a vacina e tapou as caixas d'água...
Ôô Senhor maldito recém chegado das trevas,
Volte por onde viestes!