Farofa dá Boa!

Em dias de chuvas intensas ou sob Sol escaldante, muito educadamente, uma das matronas e veteranas dona Porca, proseia com o seo Barrão, cujo sobrenome é Carrasco: "vô dá um rolê na lama.

Ao que ouvia de volta: "tumbém; tamujunto e musturado. - uma pausa na fala e um sessão de ronco. Prosseguia: "Tu leva a re D i Eu a caxa d'som!

- aí, sem tarifa, é só furunfá a farofa seca n'areia moia'da praia.

Matar vem de longas datas, muito antes do período Hitleriano, antes de Lampião e seus capangas, antes da Pandemia, antes dos programas estilo Afanázio Jazade, Datena, Gil Gomes, etc. Por lembrar do finado ( viu: morte) Gil Gomes, o célebre radialista da morte, dizia "que se você agir com dignidade, poderá não consertar o mundo, mas certamente será um canalha safado a menos". Saca, o cara era didático, cirúrgico suturador de carne viva, educativo; por isso, não era ouvido.

Voltando, por que educação, respeito e dignidade não são minhas virtudes, contudo, liberado o porte de Armas no governo Bolsonaro, a matança segue em alta. Matam flores, matam gente, matam árvores, matam bicho, matam rios, matam sonhos, matam...; causam transtornos, dores; o que de Veras, velas e nos verões, pouco importa matar em qualquer estações.

Na modalidade matar bichos, atiram em tudo, até em pernilongo. Bem, cada um com sua espingarda, ou 765, ou rifle, ou canhão, ou ... Eu tenho uma bacamarte de dois canos, um gravinote e mais uma espingarda de chumbinho bem enceradas e lubrificadas. Triscou no gatilho, pólvora cuspida.

Não sou de matar nada, nada mesmo. Nem pernilongos, gente também, não; e nunca foi preciso, graças a Deus. Embora que se houver necessidade, - ladrão, por exemplo. Já roubaram-me várias vezes, até cuecas e calcinhas de minha esposa no varal de meu quintal, levaram - com muito pesar ataco com a espingarda de chumbinho; e qualquer coisa, atiro na banda da bundinha para não desfolar todo o conjunto.

Pensando pelo lado humano, o ladrão necessitará do conjunto para continuar fazendo serenata.