COMO ABELHA (dedicada ao insuportável amigo - Poeta Antonio Jadel, nú em sua essência nua)
Jadel adentra ao saloon, trajado de chapéu de cowboy, camisa social azul clarinha, de mangas compridas, estava calor, então, as mangas estavam dobradas a altura dos cotovelos, cinto largo, calças que marcavam, as suas enérgicas pernas caminhantes. Chapéu só mesmo para esconder o telhado, que estava ficando meio ralo.
Bate forte com o código civil, seu ganha pão, sobre o balcão e, pede ao dono
- Desce um shot de groselha gelada
O comerciante indaga gentilmente
- On the rocks?
Jadel responde com atitude nua
- Data vênia meu caro, pura é claro!
estás aqui na presença d'um cabra arretado, que não come mel, come a abelha.