Descendo a ladeira
Cê sabia que mode des: Uelliton, Uoshiton, Jon e mais o disgramado do Ronaud, nosso Remundo, Bastião, Amela, Maria, Onorina e o Jeca perderum o rumo, o lens, a identidade e o Tatu, tumbém?! Dispois, tudin virô ingres. Agora tem inté fes de brucha, qui é o tar de relou in.
Nóis tamo tan por baxo, que inté o oquei des, passô por cima du noss oxente! Oia, é tristi dizê, mais sin durda, nóis viremo pelego des, faz muitio tempo!
O Rau dis que o dolis des, paga noss mingau; i ês cum o dolis des i cumo num é bobo nem nada, comi, bebi, munta in nóis in pelo i cavarga, mess! I tomi taca nu lombu!
Ieu vô pará por aqui, se num dess ladeira jun des povo.
Subterrâneo:
Antecipando a cova individualizada, de quando em sempre e fora do planejado, abre uma voraz cratera coletiva no país.
Por sorte, dessa vez a cratera era comportada; e bocarra mansa, não abocanha nada.
Um país nada mais é, que o valor de sua moeda, somado à sua cultura geracional, mais a seriedade ao exercer o planejado.
Resumindo: um país é seu povo; e não polvo com uma mente, muitos braços e pernas inoperantes.