O verdadeiro Amigo
Estava Eu vagando pela cidade, que dista 30 km do condado em que moramos, quando avistei meu vizinho de cerca de arame farpado, chegando em sua Rural barulhenta, motor 2 tempos. Sem que Ele me visse, dei a volta na esquina e aproximei-me dEle. Sob fina elegância no linguajar, cumprimentei-o:
- como cê tá, do outro lado da cerca?
- tô bem; e tu nobre homem?
- como cê...; vim comprar quirera para os pintos que faz uma semana de nascidos.
- certo; vim comprar milho.
- está de volta ao condado? Quer carona?
- não Vizinho, estou de carro, que é a velha Rural fumacenta.
- pois bem; senão, cê iria pedalando a bike e Eu seguia-o, correndo atrás.
Fez um "O" com os beiços e cerrou os cenhos. Nos despedimos e viramos de costa um para o outro.
- amigo com o qual posso contar, é amigo até debaixo d'água. - salvo engano dos meus ouvidos, foi o que ouvi.
Através do tempo, a intempérie constituída pelo Sol, chuva, ventos, etc, talhou o que era sólido, abrindo-o em fendas nas profundezas da terra. Estava implantado o projeto do Criador; e como não poderia deixar de ser, o profundo silêncio só quebrado pelos ruídos naturais, são os ensinamentos e a fala de um Deus soberano que prima pelo amor às suas obras. Obras naturais que, só quem as conhece, pode transcender-se do material, indo aportar sua consciência no etério / Nirvana.
Para o bem da verdade, nesses lugares admiráveis e únicos naturalmente, não se caminha em terra firme, mas levita-se no espaço. Amém!