*O Telegrama
O telegrama
O aplicativo de celular Telegram foi alvo de invasão, ou melhor, violação por parte de um jornalista gringo e deu uma bronca danada na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Para os mais jovens, que não sabem disso, já tivemos no Brasil o Telegrama, um serviço de correspondência expressa, de formato curto, que era prestado pelos Correios, e por isso era chamado de Empresa de Correios e Telégrafos, (E.C.T.).
Era um serviço caro, pois se pagava por cada palavra, por isso, as pessoas economizavam, subtraído termos que não prejudicassem o sentido da mensagem. Se alguém mandava um baú de livros para outra cidade pelo trem, por exemplo, o destinatário, ao receber, respondia com um telegrama curto:
- "Recebi encomenda Reffesa, obrigado”.
Dito isso, "rumbora" ao que interessa: conta-se que uma família rica de Teresina tinha uma filha que estudava num colégio de freiras, em Fortaleza. Por esse tempo, existia uma empresa aérea de nome Côndor. Terminado o ano letivo, a moça fora reprovada e resolveu passar um telegrama, avisando a mãe, que iria retornar, para passar as férias em casa. Ela só não sabia era que a velha teria um AVC...
Dizia o telegrama: "Mamãe, levei pau, sigo com dor"
O telegrafista também merecia levar umas bordadas.
São coisas da minha terra.