Indecência Neymariana
- nossa, Nájila, onde você vai desse jeito, toda empetecada. Parecendo uma sirigaita.
- vou para a França e levo comigo a seleção brasileira.
- virou Nájila chuteira? Como assim; explique melhor. Que eu saiba, a seleção irá jogar a copa América no Brasil.
- sabe Mona, estou levando todos os jogadores e comissão técnica. Desses, eu prefiro o Ney... - e meteu a mão na bolsa e arrancou lá de dentro um vigoroso consolo rompedor, sem capuz na glande. Continuou: veja bem, pegue, acaricie. Esse é o Neymar Filho. Bate um bolão e não cai, nunca!
- uau, quero ver o treino. Chamam esse bate-bola de coletivo Sonho de Noiva.
- Vai, sim! Na boa. E ainda abro um processo para levantar uma grana e pagar minhas contas.
- Uuuau. Tô nessa, Naji...
P.S.: da nacionalidade brasileira, essa é a cultura. Fuui, mas prometo, juro voltar; sou brasileiro e em país decente, não quero ficar!
Filosofia Luliana
"Trancaram-me nesta cela lúgubre e amorfa, e o pouco que sei sobre os maluco que comandam o país, companheiros de luta e glórias, é que querem implantar aqui a corrente filosófia, que os índios tupiniquins de Santo Então do Agreste, sertão pernambuco, denominavam Cachimbrema: Cachaça, cachimbo, moler é pobrema. Com a palavra, o nosso ídolo maior, Neymar Júnior. Não vou, recuso assistir jogos da seleção sem ele. Maldita Nájila! Fiz tanto para o futebol, recebi Teves, Mascherano e o timão do Curintia no Planalto, construi um estádio para abrigar a fiel, para nada; ou pior: tomar de sete da Alemanha. Poderia ter sido de quatro. Bem, enfim, temos que acabar com esses forateiros, incluindo Olavo Perereca, botar essa cambada para correr, nem que seja à base do arco e flecha, do tacape, da pólvora socada na bacamarte".