Prometo não escrever mais:
Parei faz tempo. Tenho lido, mas parei de escrever sobre Vale, Brumadinho, lama. Que coisa mais suja!! Estamos às vésperas do limpíssimo carnaval. Rei Momo. Mestre sala e porta bandeira. Samba. Suor, futebol, cervejada; vitória do Curintia sobre o Avenida; ventos que levantam saias. Arriba, arriba muchachas!
Sobre a tragédia da barragem do Córrego do feijão, não escrevo mais. Já passou 1 mês e temos coisas bem mais novas; acontecimentos de ontem à serem revelados. Arriba, arriba el astral mi hermanos!
A fila andou, como Carlos Drumond, poesia velha. Depois já tivemos Ninho do Urubu; soqueamento de mulheres; chacina nos morros; tiroteios nas esquinas; soterramentos de crianças e velhos; inundações, Boechat, etc. Na soma, deve ter ido mais uns 500 para o beleleu. Os números governam o mundo. Coisas de gente. Hastag sigamos em frente com bastante samba no pé e selfies na cara. Arriba, arriba muchachas! Olha a Mangueira aí, gente! Esse grito é contagiante!
Excelente carnaval para meus leitores; e se sobrar osso buco de costela com um naco de carne, por favor, envie por Sedex 10 para o cão do Muta. O coitado está pele e ossos. Estava eufórico para desfilar pela Mangueira, mas devido a fraqueza, o miserável declinou do convite. Seu médico disse que ele não resiste 12h de samba no pé nem com reza brava. Para ter ideia, está arrastando o quarto traseiro. A praga de cão do Muta é tão ruim, imprestável, que nem urubu o acolhe no ninho.