Manias , crueis manias
Fulana de tal era cheia de manias
Desconfiava do tudo e do nada
Quando via pessoas conversando
Ficava toda desconfiada.
Dizia que falavam mal dela
E já queria arranjar confusão
Sempre foi um pouco magrela
Pele e osso em exposição.
Usava umas roupas estranhas
Cabelo parecia nunca lavar nem pentear
Se alguém olhasse para ela
Logo queria era brigar.
Um dia ficou muito doente
Já achou ser coisa mandada
Procurou um pai de santo potente
E logo foi é exorcizada.
Mas isso não adiantou
Foi piorando e morreu
Quando passou pelo céu
Até desconfiou de Deus.