O Velho Tarado
Genésio era um desses tios safados.
Tinha uma papelaria em frente ao colégio. As meninas detestavam comprar ali, mas às vezes (nada!, quase sempre!) era a única solução.
Ele vivia agitando certas obscenidades por trás do balcão, sem que ninguém o visse, mas era impossível que não se percebesse.
Anos e anos assim. Garotas entrando e saindo, o tio resistindo até onde não podia.
Um dia ele conseguiu, à custa de muita conversa, fazer com que uma das estudantes topasse realizar-lhe a fantasia da vida.
“Você, então, menina, aceita mil reais para me deixar morder os seus peitinhos?”
“Que é isso, o senhor está louco?”
“Dois mil, que tal?”
“O senhor precisa é de tratamento, seu tarado!”
“Três mil! Três mil e depois de feito – e pago – você nunca mais precisa me olhar na cara...”
“Vou ligar para o meu pai e para o meu irmão, o senhor irá ter com eles. Eles vão te arrebentar! Velho idiota!”
“Cinco mil?”
“O senhor... Ah... Deixa pra lá! Vou embora, seu delinquente pervertido!”
Quando a menina já saía pela porta, eis que um murmuro sopra a última – e irrecusável – oferta:
“Dez mil! Dez mil para eu lhe morder os peitinhos! Umas mordidinhas apenas... Dez mil!”
A menina retrocedeu um passo e meio, pensou enquanto desligava o celular, e topou.
“Ta bom! Dez mil, e o senhor morde o meu peito! Aí me dá a grana e eu vou embora, faço de conta que nada aconteceu. E nunca mais passo por aqui, vou até mudar de escola... Mas nem pode machucar em? Nem é para eu sentir, dá um jeito!”
“Ok.”
Foram então para o depósito nos fundos da loja.
O homem, grisalho a umas duas gerações já, abriu a blusa da menina e começou a despejar leves beijinhos nos peitinhos dela.
Beijou os peitos até que as paredes em volta se arrepiassem.
Daí começou a lambê-los. Lambia entre os seios, lambia nos mamilos...
... Em seguida, passou a chupar. Abriu a boca como criança que recebe brigadeiro, e começou a chupar, os mamilos, a mama...
“Ei, ei, ei... Que coisa, em tio” – ríspida, rompeu a menina – “como é que é, não vai morder logo, não?”
Genésio, já afeito em tirar as mãos daquela pele lisinha, apenas respondeu:
“Ah... deixa pra lá... Pode ir embora, você tinha razão, era mesmo uma loucura! Vou morder não. Tá muito caro!”