As formigas e uma boa dose de álcool

“As Formigas e uma boa dose de álcool”

Se for dirigir não beba

Se beber não dirija, bom cidadão

Porque bebida com velocidade

É sinônimo de confusão.

Começo escrevendo algo sério

Para lhes despertar a atenção

Mas o que vou escrever sem mistério

É algo de muita descontração.

No meu local de trabalho

Onde ganho o pão de cada dia

Aconteceu algo envolvendo insetos

Que me inspirou esta poesia.

Como surgiu a terrível gripe suína

Que despertou a atenção da sociedade

O álcool gel começou a ser utilizado

Em grandiosa e considerável quantidade.

Como não poderíamos ficar de fora

Desta providência de muita precaução

O produto passou a fazer parte toda hora

daquela importante repartição.

No lugar onde ficava um frasco de álcool

Várias formigas foram vistas imobilizadas

Pareciam que matavam a sede

Em uma porção do líquido ali derramada.

Mas despertada pela nossa turma

Elas saíram em disparada

Uma trombou na outra

Acho que com a visão embaraçada

Trançavam as suas perninhas

Pareciam estar alcoolizadas.

Certamente o álcool ali consumido

Mudou a rotina daquelas formigas

Aquela que não queimou a boca

Queimou foi a própria barriga

Achando ser água pura

Mas com sabor bem diferente

Ali acabaram então conhecendo

O principio da aguardente.