Carta ao Bill
Porra, meu sono não vem e quebro o que fazer, escrever
Jogo pensamentos na tela ( antes estaria rabiscando papel ) graças ao Bill estou aqui
Queria eu que Bill aqui estivesse com seus milhões,
Em vez de vinho caseiro, seria um 18 anos, em sua plena e maior idade
Ao som dos mutantes, bato o teclado e bate macumba, rezo a reza braba
Nem assim o sono vem
Persisto e sou insistente, se até o fim da carta o sono não chegar
Não vou atrás também, mas juro, vou escrever uma carta ao Bill
Seja honesto Bill, poderia ter feito poesia e não isso aqui
Tudo bem, cada um faz de sua madrugada e falta de sono o que bem entender
A diferença Bill, é que você não lê o que escrevo e eu, bem, todo dia estou com você
Um dia, viro Bill, sem milhões e só com poesia, vou doar, vender, ficar com muitas
E quando Bill se cansar da telinha, talvez pegue um livro meu e me faça as mesmas perguntas.
E o sono não veio.