PARA QUEM AINDA NÃO SABE

Sentimentos, ditos ao acaso, como

se levados, pelo vento,

afirmação, de um ego, sem alimento.

São quais palavras, a quem bastasse,

um só sorriso,

para dizer somente, coisas sem siso.

De seu ser ridículo, conta não se dão,

tal a incongruência,

e, o raio, desta maldita e odorífica, flatulência.

Verdade é palavra, que ignoram, um bem

dizer,

não sabem o que isso é, nem o que é viver.

Para eles, humildade, dos outros, paninhos

quentes,

em cada circunstância, mil rostos, diferentes.

E se falo no silêncio, devido àqueles, que a eles

se dirigem,

poupem-se ao riso, que nas calças não se mijem.

E assim, o petulante, chamado, de novo rico,

ou de rico novo,

usa o termo «merda», para significar, o povo.

Jorge Humberto

03/06/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 04/06/2009
Código do texto: T1631728
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.