PARA QUEM AINDA NÃO SABE
Sentimentos, ditos ao acaso, como
se levados, pelo vento,
afirmação, de um ego, sem alimento.
São quais palavras, a quem bastasse,
um só sorriso,
para dizer somente, coisas sem siso.
De seu ser ridículo, conta não se dão,
tal a incongruência,
e, o raio, desta maldita e odorífica, flatulência.
Verdade é palavra, que ignoram, um bem
dizer,
não sabem o que isso é, nem o que é viver.
Para eles, humildade, dos outros, paninhos
quentes,
em cada circunstância, mil rostos, diferentes.
E se falo no silêncio, devido àqueles, que a eles
se dirigem,
poupem-se ao riso, que nas calças não se mijem.
E assim, o petulante, chamado, de novo rico,
ou de rico novo,
usa o termo «merda», para significar, o povo.
Jorge Humberto
03/06/09